Basicamente, podemos definir como DESIGN ORGANIZACIONAL a forma como as relações são estruturadas (quem responde pra quem) e as atribuições e responsabilidades delegadas em uma organização.
Ele é um instrumento essencial para a eficiência e eficácia de um sistema organizacional na medida em que impacta diretamente o fluxo decisório de uma empresa.
Assim como o caminho da água de um rio é definido por suas margens, em uma empresa, o fluxo decisório também é margeado pela forma como os recursos são controlados, de um lado, e a maneira como a informação flui, de outro.
Assim, o conceito de design organizacional vai muito além da forma como o mesmo é visualizado pela esmagadora maioria dos gestores: o Organograma ou Funcionograma da empresa. Ele também contempla, além da estrutura hierárquica rígida (Organograma), os processos e fluxos de informação entre as diversas funções, cargos e níveis, as metas de negócio e os incentivos institucionais atrelados a elas, a maneira como o orçamento é definido, reportado e controlado e, não menos importante, as pessoas que fazem o negócio acontecer e a forma como elas se relacionam.
Como fica claro aqui, o design organizacional é composto por duas instâncias complementares – uma rígida e estática – as regras, políticas, processos, metas, incentivos e organograma – e outra viva e dinâmica – as pessoas e a forma como elas agem e interagem na rotina do dia-a-dia da empresa, cumprindo e aperfeiçoando os componentes da primeira instância.
Falar sobre pandemia nessa altura do campeonato já é algo, digamos, “batido”, porém, a realidade dos anos 2020 e 2021 nos trouxe reflexões e aprendizados que estão sendo postos em marcha agora. E uma destas reflexões é justamente sobre a necessidade de resiliência e capacidade adaptativa do design organizacional.
Todos os desafios que as pessoas – físicas e jurídicas- enfrentaram e ainda têm enfrentado deixou uma forte lição, que remonta a um conceito antigo porém não obsoleto, um fundamento da “Origem das Espécies” de Charles Darwin: “não é o mais forte que sobrevive, mas o que melhor se adapta às mudanças”.
A flexibilidade do design organizacional e a capacidade da organização de se adaptar a mudanças bruscas e imprevisíveis no ambiente sócio econômico, qualquer que seja ele, se mostrou muito mais relevante ao futuro dos negócios do que sua capacidade de prever esses ambientes, o que não é pouca coisa. Essa verdade irrefutável e inconveniente abalou princípios da teoria clássica do Planejamento Estratégico. Muitas organizações que sempre foram configuradas com foco em eficiência e redução de custos, descobriram que suas estruturas, regras e fluxos de trabalho rígidos não mais atendem às necessidades de hoje ou comprometem sua capacidade de se adaptar à mudança rápida, condição cada vez mais presente em nossa realidade.
Com o uso dos conceitos de design organizacional, nós, da Eight Consultoria, ajudamos os funcionários a serem mais responsivos e a atuarem cada vez mais em sincronia com as necessidades dos clientes, da sociedade e dos acionistas, sendo ainda capazes de se adaptar a mudanças inesperadas nessas necessidades, em favor da inovação e perpetuação – não das espécies, mas dos negócios… 🙂
A Matriz BCG, ou Matriz de Crescimento-Participação, é uma ferramenta de análise estratégica desenvolvida…
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