COMO TREINAR UMA EQUIPE NO TRABALHO REMOTO

A pandemia mostrou que o modelo de trabalho remoto é viável para diferentes modelos e segmentos de negócios, e que o mesmo deve se perpetuar no pós pandemia, por trazer diversas vantagens, tanto aos colaboradores quanto ao negócio em si, como uma maior qualidade de vida pela redução do tempo gasto em deslocamentos, maior convívio familiar, além, no caso do negócio, da redução de despesas logísticas.

Por outro lado, o trabalho remoto também trouxe consigo a redução das interações entre colaboradores e, como efeito direto disso, ele dificulta a transferência de conhecimento “por osmose”, quando um membro sênior ajuda um colega mais novo em uma tarefa do dia a dia, por exemplo.

Por isso, as empresas que aderiram ao trabalho remoto precisam investir mais em seus programas de treinamento e desenvolvimento (T&D) para compensar essa perda de aprendizagem e é aí que entra o microlearning. Além de poder ser implementada on-line e à distância, a microaprendizagem – tradução do conceito para o português – é uma técnica de ensino que se adapta melhor à era do consumo digital, das redes sociais e serviços de streaming, em que todos estão se acostumando a consumir “pequenas porções de informação” muito específicas, pontuais e pré-selecionadas.

Assim, o microlearning trabalha com conteúdos de pequena duração em um programa de treinamento e, em seguida, fornece as informações à equipe de maneiras diferentes e criativas (como por meio de questionários, jogos, filmes interativos, etc.). A ideia é aproveitar que o consumo de conteúdo digital cresceu e inseri-lo no dia a dia das equipes como forma de aprendizado.

O microlearning também permite que as informações sejam de fácil acesso para os participantes do treinamento, economiza o tempo dos mesmos e ainda evita que eles sejam sobrecarregados com informações, muitas vezes, desnecessárias.