Nada me parece mais contraditório do que abolir boas práticas de governança corporativa, tais como a exigência de Conselhos de Administração e Fiscal para empresas listadas na B3, com a prerrogativa de que isso desburocratizaria o mercado e contribuiria para o empreendedorismo do país.
Leia a matéria na íntegra no link a seguir:https://www.infomoney.com.br/mercados/possivel-fim-de-exigencia-de-conselhos-para-empresas-listadas-na-b3-preocupa-entidades-do-mercado/
Primeiro, porque como a própria reportagem bem observou, essa medida – contemplada no Marco Legal das Startups – não guarda qualquer relação com start-ups, vez que impacta empresas listadas na B3 com faturamento anual de até R$ 500 milhões.
Segundo, porque uma das agendas prioritárias de um Conselho de Administração é justamente mitigar riscos e zelar pela estratégia do negócio, avaliando e direcionando a gestão para uma visão de longo prazo, que evita, portanto, a morte prematura de negócios inovadores; já o Conselho Fiscal, por sua vez, tem entre suas principais atribuições a função de zelar pelos direitos dos sócios minoritários, assegurando um tratamento equânime aos sócios, condição diretamente relacionada à atratividade do negócio ao capital, principalmente no caso das empresas listadas, que possuem controle pulverizado.
Todas essas razões expõem o contra-senso dessa medida. Afinal, um dos motores do empreendedorismo é justamente o capital, que é avesso a riscos, incertezas e à falta de transparência…
A Matriz BCG, ou Matriz de Crescimento-Participação, é uma ferramenta de análise estratégica desenvolvida…
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